Números do Center for Disease Control, citados num artigo de investigação da CNN de Abril último, apontam que entre Janeiro a Abril de 2009 morreram, nos Estados Unidos, 13.000 pessoas de complicações associadas ao vírus da gripe “normal”, e que o número médio anual de mortes de tal origem, também nos Estados Unidos, se situa em torno dos 36.000. Em termos mundiais este número, anual, situa-se entre os 250.000 e os 500.000 (!). Por uma questão de escala e de comparação com outros vírus será de referir que, por exemplo, o número de mortes anuais por malária se situa acima de 1 milhão e que o mesmo dado para vítimas de SIDA é superior a 2 milhões.
Números da mesma fonte para a gripe da estirpe H1N1, dita gripe suína, e, nota-se, cuja infecção em humanos está estudada e documentada em detalhe desde 1978 (ou seja, desde há 30 anos), apontam para os Estados Unidos um total de 211 mortos (a 4 de Julho de 2009). Segundo dados mundiais recolhidos pela Wikipedia, o total mundial de mortes de complicações resultado de infecção por H1N1 é, a 13 Julho de 2009, de 636 - dos quais mais de 50% nos Estados Unidos (em particular em Estados do Sul como o Texas ou a Califórnia) e no México (onde o corrente "surto" teve origem).
Recordando um surto anterior de gripe, com a estirpe H5N1, conhecida por gripe das aves, os números mundiais acumulados em Janeiro de 2009, segundo a World Health Organization e recolhas de dados da Wikipedia, e tendo sido infectadas milhões de aves por todo o mundo, apontam menos de 300 mortes entre humanos.
___ "Update":
Adita-se a estes elementos, a passagem abaixo destacada de um comunicado de 16 de Julho da World Health Organization: "(...) This pandemic has been characterized, to date, by the mildness of symptoms in the overwhelming majority of patients, who usually recover, even without medical treatment, within a week of the onset of symptoms. (...)"
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